13 junho 2019

E agora Carille?

Meu relacionamento com o Carille sofre de altos e baixos. Um dia ele me impressiona. No outro, me decepciona. Não sei mais o que esperar. Cada dia é uma surpresa. E essa montanha-russa, que não rende grandes emoções até agora, vai dar uma longa parada durante a Copa América. Um tempo que Carille pede há um mês, mas que ainda me deixa desconfiado do que realmente pode sair desse período.
Veja bem da onde vem minhas dúvidas: Carille insiste com a dupla Manoel e Henrique, mesmo sabendo que o primeiro vai sair já ano que vem e o segundo é fruto dos meus sustos em bolas áreas. Cadê o jovem uruguaio? Além deles, quem também tem lugar cativo é o Jadson. Grande jogador? Óbvio. Mas incapaz de aguentar três jogos seguidos. Depois disso, é erros no ataque e atrasos na defesa. E o Régis? Pedido do próprio treinador corintiano. Cadê? Fora que todo esse pacote atua em uma estratégia covarde, que tem medo de passes complicados pelo meio e triangulações.
Mas a esperança continua, afinal sou otimista. Pedrinho (tomara), Mateus Vital e, principalmente, o Fagner voltam. O primeiro como titular, o segundo como 12o, 13o jogador e o terceiro como imprescindível. E mais: um mês parado significa, no Corinthians, permitir-se alterações sem prejuízos no “merecimento”. Ou seja, o time pode vir modificado sem problemas. Vagas garantidas devem virar dúvidas. E por fim, o Everaldo. Acabou de chegar do Fluminense, jogou poucos minutos, mas mostrou qualidades de quem deve entrar mais em campo.
Fico no aguardo. O que me resta agora é a decepção brasileira (que está vindo) e esperar.

10 junho 2013

Não para, não para, não para... calma, é melhor parar

Em cinco rodadas, O Contador desse blog já teve que trabalhar duas vezes, e dessa vez com vontade. Empatar com a Portuguesa?! Em casa?! Em um Pacaembu cheio?! Com a torcida cantando, pulando, gritando?! Não consigo acreditar até agora no joguinho que o Corinthians fez. E que me desculpe a lusa, mas eles não tem um bom time. Se tivessem, poderiam ter ganhado, dado o espaço para contra-ataque.

O Corinthians controlava o jogo, tocando bola de lado, tentando lançamento e não conseguindo, voltando para zaga, tentando tudo de novo e errando tudo de novo. Tudo o que eu queria era, pelo menos, gritar um ‘uuuuuu’ no primeiro tempo, mesmo que fosse só para fingir que eu estava assistindo um jogo de futebol. Mas não foi o caso, quase nenhum chute ao gol, mesmo que fosse para o Pato errar na cara.

Diagnóstico do primeiro tempo? O Douglas não entrou em campo. Errava passe, lançamento, chute... diga um fundamento, eu confirmo: ele errou. E olha que eu gosto dele, acho um jogador importante para o time, ele foi um dos que tentaram mais contra o Boca Juniors, mas infelizmente, essa foi a pior atuação do camisa 10 (!) do Corinthians.

Não que possamos elogiar Danilo, Pato, Emerson (só pela vontade, que nunca o falta), Guilherme... Aliás, não posso cometer injustiças se for para começar a analisar jogador por jogador. O Ralf jogou muito, tanto como volante, quanto como zagueiro. Desarme atrás de desarme. O Gil também foi bem. E, pela estreia, o Ibson também jogou bem.

Qual foi a desculpa do Tite para um jogo tão ruim? Calendário, uma desculpa boa. O Corinthians tem um time experiente e em queda técnica já, principalmente pela idade, deixado claro pelas contusões de Alessandro e Paulo André no mesmo jogo. Foram partidas sábado-quarta-sábado-quarta-sábado.

Só para lembrar, o Corinthians foi campeão em 2011 após 10 rodadas iniciais com 9 vitórias. Naquele começo de campeonato, o time saiu da Libertadores antes de começar e conseguiu as vitórias quando jogava só no fim de semana, enquanto outras equipes fortes disputavam Copa do Brasil e Libertadores. Esse time precisa de descanso!


Então, esse é o momento Tite! Quer descanso? Aproveite a parada para Copa das Confederações para montar esse time, encaixar o Ibson, Maldonado e Jucinei no elenco (ah, já começa a pensar o esquema sem o Paulinho, vai que...), descansar e recuperar quem precisa e fazer todo o planejamento para o resto da temporada, porque esse ano o ritmo será o mesmo dessas cinco rodadas iniciais. 

O Contador +4

04 junho 2013

A falta que você me faz


Com a venda do Paulinho para a Europa (sem time confirmado ainda) cada vez mais certa, fica a certeza de como o volante faz falta para o Corinthians, sentida no último jogo do time, contra a Ponta Preta.

Não só porque ele fez gol jogando pela seleção, mas porque ele estava lá para fazer gol. Tivesse a bola ido na trave, ainda sim os corintianos, que um dia antes assistiram Corinthians x Ponte Preta, choraram pelo Paulinho.

A presença ofensiva do jogador é essencial nesse esquema tático do Tite, que coloca Danilo, Emerson, Romarinho pelas pontas, e Guerrero bem no ataque, quando não vai atuar... na ponta! Peraí, se Danilo está nas laterais, e ele é o armador do time, quem se posiciona no meio? Adivinha... ele veste a camisa 8.

Infelizmente eu não consegui achar exatamente o lance em que isso fica claro, mas posso tentar descrever. O Pato pega a bola, dá dois dribles, avança com a bola, junto com a linha direita da grande área. O Guerrero está dentro da área, marcado por dois, e o Danilo (se não me engano, mas pode ser o Romarinho também), está do outro lado. No meio há um enorme espaço, que na tática titeana deveria ser preenchido pelo Guilherme, substituto de Paulinho, mas...

Nada contra o Guilherme, eu o acho um excelente jogador, e confirmada a saída de Paulinho, a vaga é dele, mais do que de Maldonado, ou de Ibson, na minha opinião, mas ele tem muito o que treinar, e muito o que aprender vendo os lances do Paulinho, inclusive o do gol pela seleção. Até porque, o Guilherme pode fazer isso:


Carregar a bola também, trazendo da direita para esquerda, quase uma jogada característica e decisiva do Paulinho. Contra o Santos, na Vila Belmiro, pela Libertadores, gol de Emerson, foi assim.



Contra o Chelsea, foi quase isso.



Com especial atenção ao gol de cabeça contra o Vasco, e contra o Boca (na fatídica derrota/empate) nesse ano, lembrando que naquele jogo ele fez outro gol, no qual ele tromba com o goleiro e o juiz (erroneamente) marca falta.


No ano passado, o PVC cravou: o Paulinho é o termômetro do Corinthians. Se ele joga mal, o Corinthians joga mal. Jogou bem, o Corinthians vai bem. Resta saber como o Corinthians joga sem ele. 

02 junho 2013

'Rhayneres e Danilos', de Tostão


Na coluna da última quinta-feira na Folha de S. Paulo, o ex-jogador Tostão escreveu fazendo uma diferença entre os jogadores que precisamos no futebol brasileiro, como o Danilo do Corinthians, cerebrais e decisivos, ao contrário do que hoje temos muito, como o Rhayner do Fluminense, velozes e com vontade, mas com pouca técnica. Acho interessante destacar algumas frases. 

"Alertava que o Brasil produz, cada vez mais, do meio para a frente, jogadores como Negueba e Rhayner, velozes, dribladores, mas com pouca técnica e lucidez. Ameaçam muito e realizam pouco. Passam e finalizam mal. Parecem melhores do que são."

"Nos últimos tempos, proliferaram, no Brasil, os Neguebas e os Rhayneres, em detrimentos dos Danilos. O jogador do Corinthians tem características opostas. Possui pouca velocidade e mobilidade. Dribla pouco, mas tem muita técnica e lucidez. Passa e finaliza bem. É melhor que parece. Seus inúmeros gols, em jogos decisivos, não são coincidência."

Quem quiser ler a coluna completa, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/tostao/2013/05/1286465-rhayneres-e-danilos.shtml

29 maio 2013

O Contador

Neste campeonato, eu contratei um contador, com a função de verificar desde a primeira rodada do Corinthians, que começou no sábado, contra o Botafogo, até o fim do campeonato, lá em dezembro, o número de pontos que o Corinthians deixa escapar.

Toda vez que o time não vencer em casa, afinal em um campeonato disputado como o Brasileiro, o mando de campo é importante, serão somados +2 ou +3, dependendo se empatar ou perder. Ou seja, O Contador já começou esse campeonato trabalhando, já colocou +2 na sua tabela de pontos perdidos após o Corinthians empatar com o Botafogo.

E vamos ser sinceros, o Botafogo vem como um dos melhores times para esse campeonato, a qualidade do Seedorf é indiscutível, não duvido se ele ganhar a Bola de Ouro da Placar, mas o Corinthians deveria ter ganhado esse jogo, pelo volume de ataque. Embora deixasse o time carioca atacar, não com muito perigo.

Já fora de casa, serão contados aqueles jogos em que o Corinthians jogou para vencer, mas por um detalhe perdeu os pontos. Sim, O Contador é um perfeccionista, é preciso garantir três pontos quando se joga melhor, mesmo se for contra Fluminense, Atlético MG e São Paulo. ‘Dominou a partida, tem que vencer. Não me venha com esse papo de empate fora de casa é um bom resultado’, diria O Contador.

Fora que existem times cotados para o rebaixamento (Portuguesa) esse ano (Bahia), que ganhar fora de casa (Goiás) não é difícil, mas é melhor não citá-los.

O Contador está aí para lembrar de empates como com Grêmio Barueri, e derrotas como para Atlético-GO e Grêmio em casa, em 2010, que fizeram diferença no final do ano, quando o Fluminense foi campeão com três pontos de vantagem.

Essa tabela, no final do campeonato, pode dar o panorama das bobagens pequenas que podem se transformar 2013 em um Corinthians vice-campeão, ou um Corinthians v. 2010, ou um time que por pouco não foi para Libertadores.


PS.: O Contador é nosso amigo, ele está aí para ajudar. Então, ele pretende ser um pouco mais compreensivo quando a situação for vencer jogando mal fora de casa. Sabe, aquele jogo que o Corinthians com a estratégia de contra-ataque, sofre pressão, mas acaba levando três pontos, ou até um ponto, para casa. Nesses casos, os pontos ‘recuperados’ serão retirados da contagem. É o máximo que O Contador pode fazer. 

12 dezembro 2012

Onde o Corinthians acertou


Antes do jogo Corinthians x Al Ahly, a ideia para esse texto era destacar os erros do Corinthians, com a perspectiva de que a partida seria mais fácil, uma vitória que ia deixar claro todas as características do time vencedor da Libertadores, invicto.

Mas, muda tudo! O Corinthians sofreu pressão (e muita) no segundo tempo, criou poucas chances e não lembrou nem um pouco o campeão da América. Por isso, muderei o rumo da prosa, e focar nos acertos, já que os erros ficaram bem claros.

Com o objetivo em mente, uma coisa fica clara. O texto será curto, mais uns três parágrafos e posso encerrar as considerações sobre o que o time do Brasil no mundial fez de produtivo. Resume-se a dois pontos: posse de bola (só no primeiro tempo, é verdade) e Guerrero.

Na primeira parte da semifinal, o Corinthians controlou a bola. Perigo não ia passar, pois não tinha como o Al-Ahly criar jogadas sem a pelota, mas com ela, o time paulista não atacava. Ter a posse de bola permite o controle do jogo, e mais chances de fazer um gol, como aconteceu no primeiro tempo.

Gol vindo da cabeça de Guerrero, o atacante, e outro ponto forte, do Corinthians. Provou ser letal, quando necessário. Além disso, conseguiu funcionar bem como pivô. Na outra chance, única da segunda etapa, com um chute de Paulinho marcado pelo zagueiro, o camisa 9 conseguiu segurar a bola dentro da área, girar e dar o passe para o volante.

Fora isso, o alvinegro não estava bem, talvez a zaga, eficiente quando preciso. Foram dois pontos essenciais nesta vitória, mas que não serão suficientes contra o Chelsea, se este se classificar. 

09 setembro 2012

O Corinthians estaria na briga pelo Brasileirão se não fosse o próprio Corinthians.




O Corinthians poderia estar brigando pelo título agora. Não fosse o próprio Corinthians, que jogou muitos jogos sonolentos e sem vontade, mesmo após vencer a Libertadores e começar a usar titulares no Campeonato Brasileiro. 

Para começar essa análise, vamos pular todas as rodadas disputadas durante a competição continental, mas levando em consideração que em sete rodadas, foram quatro derrotas, dois empates e uma vitória, aquela contra o Palmeiras, o jogo do Romarinho. 

(E derrotas para o Fluminense em casa, aonde os dois usaram os times reservas e para o Figueirense, em casa, e com o time titular.)

Com a entrega das faixas da Libertadores e o primeiro jogo dos titulares após a competição, o Corinthians perdeu em casa para o Botafogo, de 3x1. Poderia ter, pelo menos, empatado, com um time sempre incostante no campeonato, como é o time carioca. Lembre-se, em casa.

Na 11o rodada, uma após a vitória com cara de Corinthians contra o Flamengo, o Timão consegue empatar no Pacaembu contra a Portuguesa, mesmo depois de atacar muito no segundo tempo, mas com chutes sem pontaria. Seriam mais dois pontos. 

Contra o Atlético-GO, quatro rodadas depois, um erro do árbitro prejudicou a vitória, mas ainda assim, era um jogo contra o laterna do campeonato na época, e em casa. Mesmo com a falha da arbitragem, poderia ter vencido esse jogo. São mais dois pontos que poderiam ser somados. 

Já na Vila Belmiro, podemos culpar sim a arbitragem, mexendo decisivamente no resultado do jogo. Três impedimentos não marcados, no mesmo lance, que resultou no gol de André. Um empate seria mais justo e mais um ponto poderia ter sido computado para o Corinthians. 



Contra o São Paulo, em casa e fechando o primeiro turno, o jogo poderia ter sido ganhado nos primeiros minutos, com uma pressão forte e a criação de cinco chances, mas só um gol. Não posso afirmar que o Corinthians teria ganhado, pois o tricolor conseguiu equilibrar o jogo e fazer dois gols. Um empate e mais um ponto. 

O último resultado esquisito foi contra o Figueirense fora de casa. Jogando melhor, o Corinthians conseguiu perder o jogo. Mais um jogo que poderia ter terminado, no mínimo, empatado, não? E mais um ponto perdido. 

São sete pontos perdidos pelo próprio Corinthians e um contra o Santos. Hoje, com 31, o Timão teria 39, mais pontos que o Botafogo na quinta posição onze de diferença para o líder Fluminense. Diferença grande, mas alcançável, não fosse o Corinthians. 

26 julho 2012

Os dois lados do Corinthians

Sem sustos no primeiro tempo, cheio deles no segundo. Esse foi o resumo de um Corinthians e Cruzeiro que mostrou os dois lados do alvinegro, o lado eficiente no ataque e seguro na zaga, mas um exagero ao defender, se livrando da bola a qualquer custo.

Com 15 minutos de jogo, o Cruzeiro não conseguia trocar passes. O volume de jogo era enorme, uma superioridade extrema. Faltava apenas o Douglas ou o Alex para transformar a posse da bola em chances de gol. Sim, porque embora o Danilo tenha feito uma ótima partida, lançamentos não é a dele.

O sistema de marcação funcionava tão bem que a pressão fez o Cruzeiro errar na saída de bola. E não pense você que a culpa é do time de Minas Gerais, o Flamengo também errou duas vezes na última quarta-feira, é mérito do Corinthians! É mérito do sistema de marcação, que começa do ataque.

Pênalti claro em Jorge Henrique, gol de Chicão. 


No segundo tempo, tudo mudou. Quase tudo pelo menos, a defesa continuava excelente, mas mais porque estava quase todos os jogadores nela. O que se viu foi um Corinthians que se livrava da bola, e um Cruzeiro que começava a atacar.

O Montillo mostrava porque o corintiano ficou triste dele não ter vindo para o alvinegro. Driblava, criava, finalizava... Para sorte do Timão, os outros jogadores do Cruzeiro não estavam com a mesma inspiração.

Nos últimos minutos, o Cruzeiro foi cansando e trazendo menos perigo para o Corinthians, o jogo voltava para o controle do time paulista, e Paulinho corre com a bola para fazer mais um gol, pelo primeiro tempo, porque não merecia fazer no segundo.

PS: Paolo Guerrero jogou pouco tempo, mas mostrou que tem um toque refinado. Um passe de primeira e outro de calcanhar que se o Alessandro tivesse acredita, poderia sair uma chance perigosa.

21 julho 2012

Que venham os reforços






Tudo parecia bem após a vitória de 3x0 sobre o Flamengo, fora de casa. O time parecia encaixado como antes, como no Campeonato Brasileiro de 2011, como na Libertadores de 2012, mas o empate (derrota?) para Portuguesa deu a sensação de que falta peças nesse encaixe, engrenagens que já chegaram e precisam estrear bem/logo.

O jogo começou, com o perdão do clichê, pegado, principalmente porque o Corinthians errava muitos passes e a marcação para recuperar a bola era intensa. O Douglas não era o mesmo marcador e criador do jogo passado, embora tenha lançado um bolão, que só ele mesmo conseguiria, para Emerson, mas o atacante que decidiu a Libertadores estava longe de decidir esse jogo.

Romarinho, o iluminado, desta vez pode ser chamado assim pelo fato de que, enquanto todos pensavam que logo após a competição continental ele iria para banco, ele conseguiu ficar no time titular, por causa da contusão de Jorge Henrique. Hoje, foi outro que jogou pouco. Aliás, a dupla que marcou o gol na Bombonera, ainda não conseguiu entrar no mesmo ritmo.

A essa altura do jogo, a Portuguesa ia conseguindo trocar muito mais passes do que o Corinthians, o que acabou resultando no gol da Lusa e mais um jogo que o alvinegro ia terminar com gol tomado. 



As substituições, aos contundidos, não funcionaram, o esquema com o Edenílson muito menos, e piorava com o Douglas não marcando como devia, tanto que quando roubou uma bola (a única) foi uma das jogadas mais perigosas do Corinthians. Era isso que tinha que ser feito, pegar a Portuguesa no contra-pé, roubar a bola com os volantes, no campo de defesa. O Emerson gritava “Vem porra!”, como quem diz “aproxima!”

O segundo tempo começou com um gol do Jorge Henrique, meio que sem querer. Agora, o Corinthians tinha 45 minutos (contando os acréscimos) para sair de campo com a vitória, bastava um gol, mas acho que bastava um Danilo. Com a entrada do Jorge Henrique, o time ficou com a cara de Mano Menezes, três atacantes, dois volantes e um Douglas.

Deu certo, o Corinthians começou a atacar, mas ao mesmo tempo, começou a ser individual. Romarinho tentou decidir sozinho, Emerson tentou decidir sozinho, Douglas tentou decidir sozinho e Paulinho tentou decidir bonito, mas ninguém conseguiu, e nem Adilson iria também.




Por falar no atacante, a entrada dele não resultou em gol, mas ajudou a perceber a falta que as contratações, mesmo antes de estrear, fazem. Adilson está no banco, porque Élton já mostrou que é ineficaz. Sem Danilo, sem poder ofensivo. Sem Alex, sem substituto para o Douglas. Sem Liedson, sem opção para o ataque.

Com Guerrero e Martinez (poderia ser) seria diferente. Talvez o Martinez pudesse ter entrado no lugar de Danilo e o Edenilson poderia ter ido para lateral direita, se o jogo andasse da mesma forma, a substituição seria a entrada de Guerrero, e não Adilson, ou Élton. O anúncio no classificados seria: Precisa-se de reservas para o  Campeonato Brasileiro. 

19 julho 2012

É Alex no Qatar e Douglas a marcar


Já era previsível antes do jogo, para o Corinthians ganhar bastava ser Corinthians, ou seja, marcar em cima e deixar a saída de bola com os jogadores mais fracos do Flamengo, que estão na defesa: Arthur, Marllon, Magal e Aírton. Foi melhor que a encomenda e quem acabou errando foram Botinelli e Renato.

Desde o começo, o jogo vinha se desenhando favorável ao Corinthians, muito mais organizado, muito mais eficiente. Aos 27 minutos, o Timão abria o placar com Douglas, e de novo com ele, garantia a vitória.

Sim, porque embora o amistoso contra o rubro-negro antes do início da temporada tenha terminado com o mesmo placar no primeiro tempo, mas o jogo encerrado em empate, os times estão completamente diferentes agora. É nota 10 para o Corinthians e nota 0 para o Flamengo.



E com Alex de saída a vaga deixada em aberto por ele está nas mãos de Douglas, não garantido, mas 90%. Porque Douglas, na verdade, fez um jogo atípico ontem, marcou para valer e como resultado fez um primeiro gol roubando bola de Botinelli.

Tite mandou Alex ‘se Quatar’ e mandou Douglas marcar, pressionar, e o meia precisa continuar fazendo isso, até mesmo porque com Martinez e Guerrero, a vaga de Alex não está 100% garantida para ninguém.

Para o segundo tempo, vou reservar um parágrafo pois pouca coisa aconteceu. Me limito a dizer que Danilo, mais um gol!, é o artilheiro do time e que o Corinthians jogou mais uma vez como conquistou o campeonato no ano passado.

Para, realmente, pensar em querer tentar brigar na disputa do título, precisa vencer as três próximas: Portuguesa em casa, Cruzeiro em casa e Bahia fora.

Obs: É o primeiro jogo do Corinthians no campeonato sem sofrer gols