Meu relacionamento com o Carille sofre de altos e baixos. Um dia ele me impressiona. No outro, me decepciona. Não sei mais o que esperar. Cada dia é uma surpresa. E essa montanha-russa, que não rende grandes emoções até agora, vai dar uma longa parada durante a Copa América. Um tempo que Carille pede há um mês, mas que ainda me deixa desconfiado do que realmente pode sair desse período.
Veja bem da onde vem minhas dúvidas: Carille insiste com a dupla Manoel e Henrique, mesmo sabendo que o primeiro vai sair já ano que vem e o segundo é fruto dos meus sustos em bolas áreas. Cadê o jovem uruguaio? Além deles, quem também tem lugar cativo é o Jadson. Grande jogador? Óbvio. Mas incapaz de aguentar três jogos seguidos. Depois disso, é erros no ataque e atrasos na defesa. E o Régis? Pedido do próprio treinador corintiano. Cadê? Fora que todo esse pacote atua em uma estratégia covarde, que tem medo de passes complicados pelo meio e triangulações.
Mas a esperança continua, afinal sou otimista. Pedrinho (tomara), Mateus Vital e, principalmente, o Fagner voltam. O primeiro como titular, o segundo como 12o, 13o jogador e o terceiro como imprescindível. E mais: um mês parado significa, no Corinthians, permitir-se alterações sem prejuízos no “merecimento”. Ou seja, o time pode vir modificado sem problemas. Vagas garantidas devem virar dúvidas. E por fim, o Everaldo. Acabou de chegar do Fluminense, jogou poucos minutos, mas mostrou qualidades de quem deve entrar mais em campo.
Fico no aguardo. O que me resta agora é a decepção brasileira (que está vindo) e esperar.